quinta-feira, 31 de julho de 2008

Os meus primeiros passos e velejadas






Anos antes do meu nascimento, grupo de amigos do mar e suas actividades desportivas e ludicas fundou em Lourenço Marques, hoje Maputo, o Grémio Nautico.

Anos volvidos, já no denominado Clube Naval de Lourenço Marques, nas instalações e diminuta praia, dei os meus primeiros passos.

Em 1958 frequentei, então, o meu curso de marinheiro, quando efectuei as minhas primeiras velejadas, tendo como instrutor, Jaime Silva, para nós o "Jaiminho", enorme entusiasta e amigo.

Com ele, nos já então antigos Snipes, 9009, 9010 e 9011, aprendi as manobras e acima de tudo ganhei o vicio.



Os eventos nauticos regularmente organizados no CNLM traziam ao nosso convivio velejadores da Africa do Sul, da Rodésia (hoje Zimbabué), de Angola, de Portugal e do Norte de Moçambique, proporcionando para além de agradável convivio nautico, regatas de excelente qualidade.


Anos houve que se reuniram para cima de 800 barcos das mais diversas classes ... oitocentos escrevi e vi.... um espectáculo!

Hoje o Clube Naval de Maputo apresenta o aspecto da ilustração.

Assim iniciei-me, na competição, ao leme do meu primeiro barco, um Dabchick, não a ave da figura seguinte, mas embarcação da ainda activa classe sul africana de barcos à vela para iniciados, que ilustro de seguida.





Era então meu grande rival e amigo o Mário Silva, que quase nunca me deixou ganhar regata alguma .... que saudades. Desse tempo se mantém a saudável amizade.



Depois seguiram-se:















O Sprog, com o Carlos Manuel Borges Delgado à proa,



e o Snipe com varios proas, ao longo de muitos anos, em que posso destacar, sem melindres dos demais, Eduardo Koch, Teresa Ferreira dos Santos, Gaspar Cerqueira, Mario Crespo, Luis Fernando Franco ....





E cá estou eu com estaleca para novas velejadas ....




terça-feira, 29 de julho de 2008

Desdita de dois patrões



Sábado, manhã ensolarada
Felizes, de noite bem passada
Zarpamos

Rumo, quadrante norte
Brisa, sugerindo amena velejada
Porém, malfadada sorte....

Genoa enrolada, teimosamente
Pouco ou nada laborou
Vamos à grande, dissemos, num repente!
Como, se a adriça à antena se engatou?

E lá decidimos, a contragosto
À marina regressar
Pró aparelho afinar
De estômago recomposto
Pois que marujos como estes
De barriguinha vazia
Sentem fome ou azia

E após sandes e cerveja
Com outra disposição
Passou-se à reparação

A nossa velejada
Tal como disse o Manel "patrão"
Terá data marcada
Em outra ocasião



quinta-feira, 24 de julho de 2008

Porto de recreio


De Sines uma imagem do porto de recreio, abrigo ideal para os patrões de cá e não só ....

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Porto lá para os lados da Foz




Se acaso fores ao Porto
Aprecia com cuidado
A marginal lá da Foz

Se por mar, pensativo e absorto
Segue o exemplo ilustrado
Que registei aqui pra vós
O mar está de ananazes
Coisa rara, certamente
Por isso vê o que fazes
Não encalhes de repente

Regista o que te digo
Na hora a calmaria ...
Se fosse tormenta, amigo
Perigos outros haveria

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Sonhos do nosso amigo Patta



Com respeito e estima aqui transcrevo escrita do nosso amigo Patta.

Alinho contigo amigo, lá estaremos se o tempo e a saúde nos permitirem, com as nossas Olivias, de preferência não demasiado "palito"...

Teremos a sabedoria do mar, por teorias passadas à pratica que desejamos, a ver estrelas e outros astros, definindo posições e bons rumos.


E aí vai o teu sonho amigo desejado concretizado:


Sonhei um dia marinheiro ser
Desses que por mares passeiam
E sonhando que poderia acontecer
Logo defini o que meus sonhos anseiam

Navegar solitário fora de questão
Atendendo ao aviso avisado
De um amigo aspirante a patrão
Que me disse ser irresponsável aventurado

Logo mudei o sonho e sonhei
Que olharia as estrelas com luz de infinito
Na astuta companhia de amigo Poppey
Mais a bela e formosa Olivia Palito


de Luis Patta