
A VER ESTRELAS!
(Poesia estrelada)
Feitos cálculos, contas sem fim e demais acrobacias náuticas,
Eis que alguns navegantes, após difícil empresa regada a tinto e cervejolas,
Misturando frangos, paios e demais guloseimas com tábuas e tabelas,
Embarcando em nau apetrechada com todas as coisas fantásticas
Onde a poesia envolvente dá o sabor saboroso de vento e do mar,
Decidiram ficar-se por amarração posta sem necessidade de pôr velas!
Do vespertino crepúsculo, eis os marinheiros decididos a encontrar
Na esfera celestial as ditas estrelas anteriormente calculadas.
Pelo que olhando o céu com olhos astutos e nos tempos estimados,
Concluiram que uma coisa são contas e outra será a natureza a destinar!
Nada de estrelas nem astros, nem anjos nem cotovias...
Apenas um grupo de patrões olhando para o ar fazendo figura de parvos!
Mas não se julgue que a empresa ficou perdida nem por acabar,
Ou que o desalento e desânimo tomou conta dos valorosos marinheiros.
E sendo sabido que na arte dos mares o bombordo é vermelho,
Também sabemos que as estelas não fogem do lugar,
E quem vai além de cálculos com o saber de experiência feito,
pois acaba por ver estrelas tal como demonstrou o Comandante Botelho!

Patta

2 comentários:
Após muita porfia
e saber porque não
lá se descobriu uma estrela
mesmo atras do poeta...
pois então...
Isto promete....
Até o nosso comandante já verseja!
Venham mais poetas ou romancistas, escritores bons ou nem por isso ...
Enviar um comentário