terça-feira, 23 de setembro de 2008

Branca de Neve: a última fronteira do Árctico a 75º de Latitude N


Snohvit (Branca de Neve) é um terminal de liquefacção de gás natural construido pela Statoil no norte da Noruega (Hammerfest) com entrada em operação em 2007.
A actividade consiste em extrair gás natural do Árctico a 140 km de distancia, liquefazê-lo a -165º e colocá-lo em navios metaneiros para exportação.

É o único terminal de liquefacção da Europa e é o espelho do terminal de Sines, que recebe gás liquefeito e o regaseifica para entrada na rede nacional e no consumo industrial e doméstico do país.

É um projecto de tecnologia recente com a grandeza de se situar numa região de clima muito difícil onde a noite perdura por 5 meses no ano.


O Arctic Princess (que estará em Sines no próximo ano) é um dos dois navios da Statoil onde o gás é carregado para entrega em terminais da Europa e dos Estados Unidos.

O Solaris encontrou-se com o Arctic Princess em Agosto no regresso das férias das baleares, aqui retratadas neste blog. O skipper do Solaris (eu) encontrou-se com o Arctic Princess na semana passada em Hammerfest.


Small world ....

3 comentários:

Patrões de Sines disse...

Pelo andar das coisas, em breve o Solaris visitará a Branca de Neve...
O frio por lá deve ser algo de assustador para nós pobres mediterranicos.
O tempo agreste, normalmente de forte vento também não deve se um aliciante ... de resto, a aventura e alguma beleza envolvente serão atractivos.
Ficarei por cá na logistica e aplauso...

Carlos Azevedo disse...

O Solaris não visita a Branca de Neve, no way, vá o meu amigo daqui para o árctico de barquinho, se puder e quiser ... ;-)

O frio por lá na semana passada era de 12º positivos e sol. Nada mau. Mas daqui a pouco ficam na penumbra e com neve até Maio!

Patrões de Sines disse...

Sou um homem mais chegado a outras temperaturas ... de águas mornas para cima.
Constato, pois, que não terei o orgulho de saber que amigo meu se aventurou lá para os lados do paralelo sessenta e alguns...
Velejaremos outros mares e latitudes, pelos vistos.
Um abraço para a tripulação do Solaris.